TJ-SP lança programa “Multiplicadores eproc” para auxiliar na transição de sistemas
O objetivo é criar uma rede interna de apoio e conhecimento para auxiliar na transição de sistemas.
29/11/2024
Na manhã desta sexta-feira, 29/11, a Apatej participou no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) de uma reunião para discutir a implantação do Nível Superior para Escreventes.
A entidade foi representada por seu presidente, Ednaldo Batista. O secretário da Apatej, André Soares, também esteve no Tribunal, mas não participou da reunião.
O encontro, que contou com a participação dos juízes assessores Dr. André Furlan e Dr. Wagner Roby Gidaro, além das representantes da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), Vanessa Cristina Martiniano, e da Secretaria de Orçamento e Finanças (SOF), Ana Cláudia Oliveira Lopes, teve como objetivo principal avançar nas tratativas sobre essa demanda fundamental para a categoria.
Ednaldo, juntamente com lideranças de outras entidades de classe, destacou a importância da valorização profissional e da elevação do nível de escolaridade para os escreventes.
“Acreditamos que a exigência de nível superior para o cargo não apenas reconhece a complexidade das atividades desempenhadas, mas também contribui para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população”, afirmou o presidente da Apatej.
Por sua vez, o Tribunal informou que está estudando meios para viabilizar a implantação do Nível Superior, porém, ainda não há uma proposta concreta “devido à inviabilidade orçamentária”.
A indefinição causou preocupação nas lideranças, visto que o primeiro ano da gestão do presidente Fernando Torres Garcia está chegando ao fim. “O presidente deu boa abertura de diálogo, mas no ano que vem seu mandato já termina”, destacou Ednaldo.
“Esperávamos sair daqui hoje com alguma resposta concreta do TJ-SP. Precisamos definir essa demanda o quanto antes”, concluiu.
Ao final da reunião, ficou agendado um novo encontro para março de 2025, onde, além do nível superior, também será discutida a data-base dos servidores.
O objetivo é criar uma rede interna de apoio e conhecimento para auxiliar na transição de sistemas.
Com interface unificada, a plataforma visa facilitar a consulta e a comunicação entre os diversos atores do sistema judicial.