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05/11/2009
Para resgatar a história do Estado de São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, em parceria com a Secretaria de Transportes Metropolitanos e com o apoio da Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo, inaugurou o Expresso Turístico, o novo serviço ferroviário que integra pontos turísticos localizados em diversas áreas da malha férrea.
Ao longo do trajeto, os passageiros podem apreciar a arquitetura de influência inglesa nas construções originais que rodeiam a ferrovia implantada pela São Paulo Railway Co. – SPR, como as estações da Luz, Jaraguá, Perus, Jundiaí, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Paranapiacaba.
Uma locomotiva movida a Diesel, de 1952, conduz dois carros de aço inoxidável, produzidos na década de 60, pela primeira ferrovia construída em solo paulista e uma das mais importantes do país. São 174 assentos, mais uma vaga para cadeira de rodas. Cada vagão conta com um agente de trem e monitores devidamente treinados para orientarem os turistas.
As viagens acontecem aos fins de semana, com partida às 8h30 da Estação da Luz, um dos poucos monumentos da cidade tombados pelos órgãos de preservação do município, do estado e da união.
O Expresso Turístico, que representa a retomada das viagens de trem de longos percursos, comuns até a década de 1980, integra o Plano de Expansão do Transporte Metropolitano, do Governo do Estado de São Paulo, no valor de R$20 bilhões, e que é o maior investimento em transporte público já realizado no Brasil.
Os trens têm três destinos: Jundiaí, Mogi das Cruzes e Paranapiacaba, que ainda está em fase de implantação.
A viagem de ida e volta custa R$28. O passageiro com até três acompanhantes tem desconte de 50% nos valores totais da passagem. Os bilhetes, também de época, podem ser adquiridos na Estação da Luz. Quem optar pelo roteiro para Paranapiacaba também pode encontrar os ingressos na Estação Santo André, pela tarifa de R$25. Os passeios não estão incluídos no pacote. Eles podem ser adquiridos com as operadoras turísticas locais.
Luz – Jundiaí
Localizada a 60 quilômetros da capital, Jundiaí e as cidades vizinhas possuem diversas atrações dividas entre os roteiros cultural, ecológico e Circuito das Frutas.
– Roteiro Cultural: passeio com visita monitorada a três museus da cidade, Museu Ferroviário da Companhia Paulista; Museu Solar do Barão e Museu da Energia; caminhada pelo centro histórico de Jundiaí e visita à Igreja Matriz, a Catedral Nossa Senhora do Desterro.
– Roteiro Ecológico: caminhadas monitoradas em trilhas leves, na Serra do Japi; almoço no Mercado da Cidade e visita ao Parque da Cidade.
– Roteiro Circuito das Frutas: contato com a história da fruticultura na região, com visitação a pequenas propriedades de agricultura familiar.
Luz – Mogi das Cruzes
Localizada a 48 quilômetros da capital, Mogi das Cruzes pertence ao chamado Cinturão Verde do Estado e é o maior produtor nacional de caquis e orquídeas. O passeio está dividido entre o Circuito das Flores, Circuito Ecológico e o Circuito Cultural.
– Circuito das Flores: Localizado entre as Rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, o Bairro do Itapetininga abriga uma das mais importantes colônias japonesas do Estado, a Associação Cultural e Agrícola do Itapeti, a criadora do Circuito das Flores. São cerca de 60 famílias, que produzem por volta de 5 milhões de vasos de orquídeas por ano.
– Circuito Ecológico: Visita ao Parque da Neblina, uma reserva administrada pelo Instituto Ecofuturo, destinada ao ecoturismo, educação ambiental, pesquisa científica e manejo sustentável dos recursos naturais. O espaço permite caminhadas por trilhas entre as matas e visitas às cachoeiras, até a oportunidade de contemplar mais de 94 variedades diferentes de orquídeas nativas, entre elas algumas das menores espécies conhecidas do mundo.
– Circuito Cultural: Visitas ao Complexo histórico das Igrejas do Carmo; ao Museu Histórico Professora Guiomar Pinheiro Franco e ao Centro de Cultura e Memória dos Expedicionários Mogianos.
Luz – Paranapiacaba
Parte da primeira ferrovia paulista, a linha até Paranapiacaba proporciona ao turista uma viagem no tempo. Ao passar pelo Memorial do Imigrante é possível ver alguns trens antigos, incluindo uma Maria Fumaça que ainda funciona. A Estação Ipiranga apresenta a cena ?Grito da Independência”” retratado pela dupla de grafiteiros “Os Gêmeos”.
No roteiro do passeio estão o Museu do Castilho, o Centro de Documentação em Arquitetura e Urbanismo, o Parque Natural Nascentes do Paranapiacaba, a Casa Fox, o Museu do Funicular, a Casa da Memória, o Centro de Visitantes, o Clube União Lyra Serrano e o antigo Mercado.
Além disso, em datas especiais, é possível encontrar em operação a segunda locomotiva mais antiga do Brasil, que pertence à São Paulo Railway Co. e hoje integra o acervo da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária.
Estrada de Ferro de Campos do Jordão
Idealizada pelos médicos sanitaristas Victor Godinho e Emílio Ribas para transportar enfermos em busca de tratamento, a Estrada de Ferro de Campos do Jordão foi inaugurada em 1914, e hoje recepciona milhares de turistas que passeiam pela região.
A construção da Estrada de Ferro iniciou-se na cidade de Pindamonhangaba, e teve seus primeiros trens movidos a vapor, posteriormente a gasolina. A ferrovia só foi eletrificada em 1924, pela “The English Eletric Co.”.
Durante um longo tempo a Estrada de Ferro de Campos do Jordão foi usada para transportar frutas, legumes e verduras cultivadas pela Colônia Japonesa radicada em Vale Renópolis, e também para levar matérias de construção. Hoje, só passageiros utilizam os trens.
A primeira parada do trem é no Reino das Águas Claras, um parque temático construído em homenagem ao autor Monteiro Lobato, que é decorado com figuras literárias de suas obras.
Os turistas ainda podem visitar a ponte que foi construída na França, em 1924, e trazida desmontada para o Brasil, sendo montada sobre o Rio Paraíba do Sul. Sua extensão total é de 160 metros, sustentada por quatro pilares de pedras talhadas por portugueses.
A Estação Santo Antônio do Pinhal é outro ponto de visitação. Localizada no alto da Serra da Mantiqueira, foi construída em 1971 um mirante com a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora.
O Ponto Culminante Ferroviário atrai bastante turistas. Localizado a uma altitude de 1743 metros, é o mais alto ponto ferroviário do Brasil. De lá, pode-se observar o Palácio Boa Vista do Governo do Estado e a Pedra do Baú, já no município de São Bento do Sapucaí.
O Parque Turístico Capivari tem atrações para todas as idades. Possui o primeiro Teleférico construído no Brasil, em 1970, além de barcos pedalinhos, pista de mini karts e brinquedos infantis.
Conhecido como “Vovô”, o Trenzinho do Horto Florestal é mais uma atração. Foi a primeira automotriz da Estrada de Ferro de Campos do Jordão a subir a Serra da Mantiqueira, em 1917, com um motor a gasolina. Ela passou por uma ampla restauração, que procurou preservar suas características originais. O motor, por exemplo, foi recondicionado pela própria fabricante. Hoje ela aguarda a construção do Museu Ferroviário para permanecer em permanente exposição.
Fonte: Site Governo do Estado de São Paulo (Milton Michida)
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O prazo para a compensação dessas horas será até 30 de junho.