TJ-SP implementa Central de Intermediação em Libras no Fórum João Mendes
A Apatej, representada pelo seu presidente, Ednaldo Batista, e pelo tesoureiro Mario José Mariano, o Marinho, esteve presente à cerimônia.
01/11/2023
Do site do TJ-SP
Roberto Pedro, escrevente técnico judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo, tem uma história de 38 anos de dedicação à instituição. Atualmente lotado na Central de Mandados de Peruíbe, começou sua trajetória na mesma comarca, tendo passado por Itariri e Mogi das Cruzes.
Na Capital, trabalhou no extinto setor de datilografia de acórdãos e em gabinetes de desembargadores. Atuou, ainda, na Ouvidoria e no Gabinete de Apoio da Corregedoria Geral da Justiça, retornando para Peruíbe há sete anos.
O servidor sempre nutriu o desejo de ajudar os mais vulneráveis, inspirado por ações beneficentes realizadas por seus colegas do TJSP. Quando voltou a morar no litoral, colocou em prática um antigo projeto.
“Lia no site do TJSP matérias sobre as ações sociais dos servidores e sentia vontade de ajudar também. Iniciei, então, o Marmita Solidária, voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade”, conta.
Com o apoio de uma equipe competente e comprometida, Roberto viu a oportunidade de fazer a diferença em Peruíbe. A iniciativa começou modestamente na pandemia, quando tudo estava fechado, inclusive os locais onde a população vulnerável fazia as refeições. Seu projeto passou a distribuir 50 marmitas por semana. A ampliação foi gradual e hoje são aproximadamente 250 quentinhas, distribuídas todos os sábados. “Queremos ajudar os mais necessitados na nossa cidade”, conta.
O trabalho árduo da equipe e o apoio generoso da comunidade permitiram que o projeto expandisse sua atuação e oferecesse, também, oportunidades de melhoria de vida.
“São cursos profissionalizantes em áreas como panificação, marcenaria, pintura e construção civil para aqueles que desejam deixar a situação de rua. Além disso, temos serviços como banho, corte de cabelo e barba, proporcionando cuidados fundamentais para o bem-estar das pessoas assistidas.”
Roberto não está sozinho na atividade. Sua esposa é proprietária de um food-truck e realiza eventos beneficentes para arrecadar alimentos que contribuem integralmente para o projeto. Com o passar do tempo, o Marmita Solidária evoluiu para se tornar uma associação, com registro nos órgãos competentes. Isso ajuda a aprimorar as ações, por meio de doações públicas e privadas.
O trabalho voluntário de Roberto e de seus parceiros é um testemunho de dedicação, persistência e amor ao próximo. Eles fazem a diferença e inspiram outras pessoas a participar de ações beneficentes.
A Apatej, representada pelo seu presidente, Ednaldo Batista, e pelo tesoureiro Mario José Mariano, o Marinho, esteve presente à cerimônia.
Durante a reunião, foram discutidos diversos temas relevantes para a acessibilidade no ambiente judicial.